Somos muito mais do que instantes 💫
"Vai ficar tudo bem" é capaz de ser a frase mais dita e ouvida do século, nem que seja para nos mentalizarmos a nós mesmos de que, evidentemente, vai ficar tudo bem.
Sabemos que não está tudo bem. A começar pela situação que vivemos e acabar na confusão que se instalou nas nossas mentes nos últimos tempos.
Estamos confusos e com medo do que ainda não aconteceu. De repente, o café que ficou para a semana e o jantar que não podia acontecer por causa do trabalho ficaram agendados para um tempo incerto. A nossa condição de seres humanos tem-se sobressaÃdo e sentimo-nos despidos e frágeis. "Uma guerra contra um inimigo invisÃvel", dizem eles, quando o maior duelo é dentro de nós mesmos e o inimigo é, nada mais nada menos, do que a mente. A nossa casa é o nosso campo de batalha e não devemos sair desprotegidos ou desprevenidos, caso contrário, a armada inimiga atacará e um dos números que aparecem todos os dias por volta do meio dia na televisão será referente a um de nós. Tudo está contabilizado e vivemos de estatÃsticas, no entanto, tanto controlo deixa-nos totalmente descontrolados.
Apesar de todas estas incertezas e picos de humor opostos em menos de dois minutos há esperança e ,como dizem, essa é mesmo a última a morrer (cá para mim encontrou uma vacina e é imune à COVID-19). No fundo, o que nos move neste momento é exatamente essa certeza de que voltaremos à normalidade, aquela a que durante tanto tempo pensamos em fugir. É irónico, não é? Quase tanto como os nossos caros polÃticos quererem celebrar uma data que nos deu a liberdade correndo o risco de, à conta disso, ficar sem ela. A vida é feita de ironias, mas daquelas que nos apanham desprevenidos.
Não podia deixar de terminar com um tÃpico "vai ficar tudo bem", até porque tenho a certeza de que vai. O amor também é o último a morrer e é ele que nos une e que nos dá força para sairmos deste duelo como saÃmos da batalha de Aljubarrota: vitoriosos e orgulhosos de toda a armada portuguesa.
Estamos confusos e com medo do que ainda não aconteceu. De repente, o café que ficou para a semana e o jantar que não podia acontecer por causa do trabalho ficaram agendados para um tempo incerto. A nossa condição de seres humanos tem-se sobressaÃdo e sentimo-nos despidos e frágeis. "Uma guerra contra um inimigo invisÃvel", dizem eles, quando o maior duelo é dentro de nós mesmos e o inimigo é, nada mais nada menos, do que a mente. A nossa casa é o nosso campo de batalha e não devemos sair desprotegidos ou desprevenidos, caso contrário, a armada inimiga atacará e um dos números que aparecem todos os dias por volta do meio dia na televisão será referente a um de nós. Tudo está contabilizado e vivemos de estatÃsticas, no entanto, tanto controlo deixa-nos totalmente descontrolados.
Apesar de todas estas incertezas e picos de humor opostos em menos de dois minutos há esperança e ,como dizem, essa é mesmo a última a morrer (cá para mim encontrou uma vacina e é imune à COVID-19). No fundo, o que nos move neste momento é exatamente essa certeza de que voltaremos à normalidade, aquela a que durante tanto tempo pensamos em fugir. É irónico, não é? Quase tanto como os nossos caros polÃticos quererem celebrar uma data que nos deu a liberdade correndo o risco de, à conta disso, ficar sem ela. A vida é feita de ironias, mas daquelas que nos apanham desprevenidos.
Não podia deixar de terminar com um tÃpico "vai ficar tudo bem", até porque tenho a certeza de que vai. O amor também é o último a morrer e é ele que nos une e que nos dá força para sairmos deste duelo como saÃmos da batalha de Aljubarrota: vitoriosos e orgulhosos de toda a armada portuguesa.
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